CAPIM BRACHIÁRIA

Paiaguás

Brachiaria brizantha cv. BRS Paiaguás

O capim-paiaguás é mais uma excelente opção para a diversificação de pastagens em solos de média fertilidade nos Cerrados. Foi selecionada com base na produtividade, vigor, produção de sementes, e apesar de não apresentar resistência à cigarrinha-das-pastagens, mostrou ter elevado potencial de produção animal no período seco, com alto teor de folhas e bom valor nutritivo. A grande vantagem da BRS Paiaguás é durante o período seco, quando apresenta maior acúmulo de forragem de melhor valor nutritivo, resultando em maiores ganhos de peso por animal e por área. Na média de três anos produziu em ganho de peso vivo por área 45 kg/ha/ano a mais que o capim-piatã usado como testemunha. Os pastos da BRS Paiaguás apresentaram bom controle de invasoras sob pastejo mais intensivo. Na integração lavoura-pecuária é de fácil utilização com milho safrinha, para produção de forragem de outono-inverno e/ou de palhada para plantio direto. Sua dessecação requer baixas doses de glifosato.

VANTAGENS: Elevado perfilhamento basal, comos finos e maior disponibilidade de folhas de melhor valor nutritivo no período seco; Período seco: maior ganho de peso por animal e por área, em relação a outras cultivares de B. brizanha; Alternativa para sistemas integrados: consorcia bem com milho safrinha para produção de forragem de outono-inverno e/ou de palhada para plantio direto. Fácil dessecação (semelhante a B. ruziziensis); Florescimento super precoce (dez) permitindo a recuperação das plantas e a produção de forragem de boa qualidade no final do período das chuvas e início de seca.

OBSERVAÇÕES: Não apresenta resistência as cígarrinhas típicas das pastagens. Não recomendada para áreas com histórico de altas infestações de cigarrinhas; Não apresenta resistência à cigarrinha da cana-de-açúcar (gênero Mahanarva).

MORFOLOGIA

Hábito de crescimento:

Intermediário

Altura da planta:

Média de 60 cm

Intensidade de perfilhamento basal:

Alta

Arquitetura da folha: 

Ereta

Comprimento da lâmina foliar:

Médio

Pilosidade da lâmina foliar: 

Ausente/Muito pouca

Quantidade de rácemos: 

Médio (5)

Inserção da espigueta na ráquis: 

Unisseriada

AGRONOMIA

Exigência em fertilidade: 

Média

Saturação por Base (V%) – Camada 0 a 20 cm: 

35 a 40% mínimo

Responsividade à adubação: 

Alta

Tolerância à acidez do solo: 

Média

Tolerância à seca: 

Alta

Tolerância ao frio: 

Baixa

Tolerância ao encharcamento / solos com mal drenagem: 

Baixa

Precipitação anual: 

> 800 mm

Altitude: 

Até 2.000 mm

Resistência às Cigarrinhas típicas das pastagens: 

Muito baixa

Resistência a doenças foliares:

Média (Mosaico - Johnson Grass Mosaic Virus);

Alta (demais doenças)

Resistência a patógenos de solo: 

Baixa (Rhizoctonia solani, Pythium perillum)

Taxa de semeadura (PVC/ha):

Condição ótima: 350

Condição média: 400

Condição adversa: 500

Quantidade de sementes puras por grama: 

165 a 180 sementes

Estabelecimento (tempo de formação): 

40 a 90 dias

Profundidade de semeadura:

3 a 6 cm

Facilidade / rapidez de cobertura do solo: 

Alta

N° de plantas desejáveis/m2 – 40 dias após a emergência: 

20 a 40

Ciclo de florescimento:

Muito precoce

Época de florescimento: 

Dezembro

Produtividade de matéria seca: 

8 a 15 ton MS/ha/ano

Proteína Bruta (%MS):        

Estação chuvosa – 9 a 10%

Estação seca – 7 a 8%

Digestibilidade (%MS):

Estação chuvosa – 55 a 60%

Estação seca – 50 a 58%

PASTEJO ANIMAL

Ganho de peso (g/animal/dia) – águas: 

600 a 640

Ganho de peso (g/animal/dia) – seca: 

420

Taxa de lotação (UA/ha) – águas: 

3,3 a 3,7

Taxa de lotação (UA/ha) – seca: 

1,5

Produtividade animal anual (kg peso vivo/ha/ano): 

645 a 695

Primeiro pastejo (dias): 

40 a 90 dias

Manejo de Pastejo - sistema contínuo:

25 a 35 cm

Manejo de Pastejo - sistema rotacionado (entrada):

30 cm

Manejo de Pastejo - sistema rotacionado (saída): 

20 cm

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