CAPIM BRACHIÁRIA

BRS Piatã

Brachiaria brizantha cv. BRS Piatã 

A cultivar BRS Piatã é uma Brachiaria brizantha desenvolvida a partir de planta que faz parte da coleção de forrageiras da Embrapa e que originalmente foi coletada pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical (Ciat) entre 1984 e 1985, na África. Foi avaliada e lançada pela Embrapa e seus parceiros em 2006. O nome Piatã é de origem tupi-guarani e significa fortaleza. Foi dado a essa cultivar pelas suas características de robustez e produtividade.

VANTAGENS: Elevada taxa de crescimento foliar, maior disponibilidade de folhas sob pastejo, resistência às cigarrinhas típicas das pastagens; Melhor acabamento dos animais, valor nutritivo superior (principalmente no período seco); Alternativa para sistemas integrados (crescimento inicial mais lento, bom acúmulo de forragem no período seco); Florescimento precoce (jan/Fev) permitindo a recuperação das plantas e a produção de forragem de boa qualidade no final do período das chuvas e início de seca; Consorcia-se bem com Estilosantes Campo Grande.

OBSERVAÇÕES: Não apresenta resistência à cigarrinha da cana-de-açúcar (gênero Mahanarva); Não tolera solos mal drenados e/ou encharcados.

MORFOLOGIA

Hábito de crescimento:

Semi-ereto

Altura da planta:

Média de 62 cm

Intensidade de perfilhamento basal:

Baixa

Arquitetura da folha: 

Arqueada

Comprimento da lâmina foliar:

Médio

Pilosidade da lâmina foliar: 

Ausente/Muito pouca

Quantidade de rácemos: 

Muito (9)

Inserção da espigueta na ráquis: 

Unisseriada

AGRONOMIA

Exigência em fertilidade: 

Média

Saturação por Base (V%) – Camada 0 a 20 cm: 

40% mínimo

Responsividade à adubação: 

Alta

Tolerância à acidez do solo: 

Média

Tolerância à seca: 

Alta

Tolerância ao frio: 

Baixa

Tolerância ao encharcamento / solos com mal drenagem: 

Baixa

Precipitação anual: 

> 800 mm

Altitude: 

Até 2.000 mm

Resistência às Cigarrinhas típicas das pastagens: 

Alta

Resistência a doenças foliares:

Média (Ferrugem - Puccinia levis var. panici-sanguinalis)

Alta (demais doenças)

Resistência a patógenos de solo: 

Baixa (Rhizoctonia solani, Pythium perillum)

Taxa de semeadura (PVC/ha):

Condição ótima: 400

Condição média: 500

Condição adversa: 600

Quantidade de sementes puras por grama: 

125 sementes

Estabelecimento (tempo de formação): 

40 a 90 dias

Profundidade de semeadura:

3 a 6 cm

Facilidade / rapidez de cobertura do solo: 

Alta

N° de plantas desejáveis/m2 – 40 dias após a emergência: 

20 a 40

Ciclo de florescimento:

Precoce

Época de florescimento: 

Janeiro/Fevereiro

Produtividade de matéria seca: 

8 a 20 ton MS/ha/ano

Proteína Bruta (%MS):        

Estação chuvosa – 9 a 10%

Estação seca – 7 a 8%

Digestibilidade (%MS):

Estação chuvosa – 55 a 65%

Estação seca – 53 a 56%

PASTEJO ANIMAL

Ganho de peso (g/animal/dia) – águas: 

590 a 720

Ganho de peso (g/animal/dia) – seca: 

380

Taxa de lotação (UA/ha) – águas: 

2,7 a 3,3

Taxa de lotação (UA/ha) – seca: 

1,2

Produtividade animal anual (kg peso vivo/ha/ano): 

570 a 645

Primeiro pastejo (dias): 

40 a 90 dias

Manejo de Pastejo - sistema contínuo:

30 a 35 cm

Manejo de Pastejo - sistema rotacionado (entrada):

30 cm

Manejo de Pastejo - sistema rotacionado (saída): 

20 cm

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